Quando conheci WAR, o jogo de tabuleiro, era uma confusão para jogar. Um jogo demorado, com um monte de dados, um monte de peças e um tabuleiro nem sempre estável. E ainda assim, gostei.
Eis que há uns 10 anos atrás, conheci WARonline. A mesma dinâmica do jogo de tabuleiro, com a vantagem de que não há peças, cartas nem dados para se atrapalhar, e a demora pode ser prevista. Segue a estratégia e a indignação com o resultado dos dados.
Já tive mais jogos, hoje em dia mantenho apenas dois simultâneos.

Esse jogo aí começou há mais de dois meses, com a média de uma jogada por dia. Éramos cinco, agora somos quatro que seguem vivos na 63ª. Há algumas semanas, vendo que isso iria longe, tenho me prestado a dar uma contada nos exércitos e acompanhar a evolução.
Eu sou o Azul e comecei a monitorar quando o jogo estava na mão do Amarelo, que estava com a totalidade das Américas do Sul e Norte, entrando com força em Islândia e Vladvostok enquanto o Branco estava com a África, eu com Oceania e Preto e Vermelho com o que restava de Europa e Ásia.
Naquele momento o meu objetivo era sobreviver ao Amarelo, e por isso algumas alianças eram necessárias. Ora com o Preto, ora com o Vermelho e ora com o Branco. O Amarelinho amarelão não aguentou, ficou brabo e desistiu. Mais uma vez a vantagem do WARonline, impede que meninos mimados façam beiço e desarrumem todo o tabuleiro.
Mas o cara foi embora, apertou no botãozinho do desistir e do foda-se, deixando um monte de exércitos sobre o mapa.
Eu tenho convicção de que em jogos, nem sempre a lógica prevalece, e daí a graça. Mas um pouco de acompanhamento matemático não poderia atrapalhar.
Enfim, cheguei vivo e com ao redor de 30% dos 1500 exércitos desta 63ª rodada, e ainda acho que vai longe. Em proporções, tenho mais ou menos o mesmo tamanho que tinha quando o Amarelo amarelão estava vivo.
Quem será o próximo a morrer? Ou será que alguém pode matar o jogo com os três vivos?
Acho que vai longe.

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